quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Particularmente, não gosto de despedidas. Entretanto, há momentos em que se torna inevitável despedir-se.
Todos os dias, mesmo inconscientemente, despedimo-nos de pessoas, coisas, pensamentos, sensações...
Despedir-se é, muitas vezes, livrar-se do outro ou de si mesmo.
É extremamente necessário despedir-se de tempos em tempos para fugir das coisas que fazem dos dias sempre os mesmos.
A despedida não é necessariamente eterna. É possível reencontrar-se depois de uma despedida. É possível voltar ao ponto do qual se fugiu anteriormente.
Despedir-se é buscar o novo e, quando este não é mais tão novo assim, é preciso despedir-se até que ele se torne novo outra vez.
É assim que me dispeço.
Adeus.
Ou até logo, apenas.

Escrito em sete de novembro 2008. Acho que pretendia me despedir de algo na ocasião. Mas não me lembro do que.

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